domingo, 28 de março de 2010

Métodos de barreira

Preservativo Masculino –É feito de uma borracha finíssima que pouco ou nada altera a sensibilidade e que permite uma protecção eficaz contra a gravidez e as Doenças Sexualmente Transmissíveis .

Os preservativos têm um prazo de validade que deves sempre confirmar e não podem ser guardados em locais sujeito a grandes variações de temperatura.

Exemplo: O porta – luvas do carro

Ao colocá-lo, deve-se ter cuidado com as unhas e os objectos cortantes para não romper a borracha. Mesmo um corte microscópio é o suficiente para ficares sem protecção.

O preservativo deve cobrir completamente o pénis, para impedir qualquer contacto com o esperma.

Notas – Caso se use algum tipo de lubrificante, este tem de ser à base de água, já que o óleo enfraquece o preservativo.

O preservativo é o único método contraceptivo que evita, realmente, o contágio das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST).

Deve-se também utilizado para práticas de sexo oral.

Os métodos que vêem a seguir não protegem das DST.

Espermicida – É um produto químico que se compra na farmácia sob a forma de espuma, creme ou óvulos.

Deve ser introduzido na vagina antes da relação sexual e deve ser usado em conjunto com um preservativo, de modo a aumentar a sua eficácia, pois sozinho não é muito seguro.





DIU – Dispositivo Intra Uterino – É um pequeno aparelho que é introduzido pelo médico no útero, onde fica três a cinco anos. Se a mulher decidir engravidar, tem de ser retirado. Este método é indicado para mulheres que já tenham tido filhos.

Métodos hormonais

Pílula – É um comprimido à base de hormonas sintéticas semelhantes ás femininas. É um método muito eficaz para evitar a gravidez, mas deve ser o médico a aconselhar qual a pílula mais indicada para cada caso. A pílula evita a acne e o aparecimento de quistos (“tumores”) nos ovários e pode diminuir as dores menstruais.

Mini – pílula – É um tipo de pílula sem estrogénio que contém apenas um progestagénio. Tem de ser tomada todos os dias, à mesma hora, sem interrupções.




Pílula do dia seguinte – É uma pílula especial que se toma nas 72 horas seguintes a ter uma relação sexual, o quanto antes possível. É uma solução apenas de emergência e pode provocar náuseas, vómitos, tensão mamária ou dores abdominais.

Injecções hormonais – É um método raramente prescrito pelo médico e que não protege das DST.

Implante – É uma pequena vareta que é colocada debaixo da pele do braço. Ao longo de três anos vai libertando uma hormona que evita a ovulação mensal e impede que o esperma chegue ao útero.





Adesivo – É um adesivo fino que liberta hormonas rapidamente absorvidas pela pele (nádegas, peito, costas e braços).





Métodos naturais

Métodos de abstinência periódica – Consistem em prever o período fértil e não ter relações sexuais nesses dias, isto é, imediatamente antes, durante e depois da ovulação.

Estes métodos – calendário, temperatura e muco cervical – ajudam a conhecer melhor o corpo e o ciclo menstrual, mas são pouco eficazes e não protegem das DST.

Métodos de calendário – Este método obriga a um longo período sem relações sexuais e só deve ser utilizado se a duração dos ciclos menstruais for muito estável.

Deve - se contar a duração dos últimos seis ciclos menstruais para saber qual o ciclo mais longo e mais curto. Para saberes o intervalo desse período fértil, basta usares a fórmula de seguida indicada:

Ciclo mais curto – 18 = Primeiro dia do período fértil

Ciclo mais longo – 10 = Último dia do período fértil


Método da temperatura – Consiste em medir todos os dias (durante seis meses) a temperatura quando acordamos de manhã, que é a temperatura mais baixa que temos.

No dia em que essa temperatura aumentar, entre, aproximadamente 0.2ºC e 0.5ºC, é quando ocorre a ovulação.



Método de observação do muco cervical ( fluxo vaginal) – Na altura da ovulação o muco – o corrimento vaginal – torna-se mais abundante, mais liquido e mais transparente. Devem evitar-se as relações sexuais desde que o muco se altera até ficar outra vez mais espesso e amarelado.

Coito interrompido – O homem retira p pénis antes da ejaculação. Além de exigir um grande autocontrolo, é muito pouco eficaz, porque o líquido pré-ejaculatório pode já conter espermatozóides.

Este método não protege das DST.

Esterilização

Destinada essencialmente a casais que não desejam ter mais filhos, a esterilização tem uma eficácia quase total, uma vez que é praticamente irreversível.

A esterilização feminina consiste em ligar as trompas de Falópio, o que bloqueia o percurso do óvulo e do espermatozóide.

A esterilização masculina consiste em ligar os canais deferentes, para impedir a passagem dos espermatozóides. Também se chama vasectomia.











































































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